Iogui -Marina Gavaldão |
Ela tinha as unhas do pé
pintadas de dourado
- eu deveria ter me flagrado.
Ela tinha uma flor-de-lis tatuada
nas costas apontando para o rego
-pra onde iria meu sossego?
Ela gostava de Camille Paglia
e de esportes radicais
-como eu não vi os sinais?
Agora é tarde, Inês está aí
e eu é que morri.
(da série Poesia numa Hora Destas?!- Veríssimo)
É hoje mais um dia de vencer barreiras, aqueles que a gente nem pensa, quando vê...foi! a coragem de esquecer o medo e pensar que o futuro é o instante seguinte do momento do agora. Mas pra construir o próximo segundo, não se pode pular etapas, é o agora que conta e os passinhos que antes pareciam pequenos, caminham montanhas, rios e guardam historias que nem cabem na cabeça. nesses caminhos encontramos pessoas, coisas, cheiros, sabores, se é feliz, sem esforço vê a poesia que reside em cada canto desse mundo de encantos e encontros; se não é feliz, encontra no chão uma imensidão de pedras como as estrelas do céu. à benção das maos inspiradoras e da beleza de ser o que somos no aqui e agora acompanhados de outros serem cà-aqui.
ResponderExcluir